A prostatectomia
A prostatectomia consiste na remoção total ou parcial da próstata e é a solução mais eficiente para o tratamento de câncer na próstata. Mas nem sempre é a primeira opção. Como o crescimento do tumor é lento, quando diagnosticado precocemente ele pode ser apenas acompanhado,
Os riscos desse processo cirúrgico são de baixo ao intermediário, dependendo das condições do próprio paciente, e são levados em consideração a idade e doenças crônicas controladas pré-adquiridas, como a hipertensão e a diabetes.
Atualmente as técnicas de prostatectomia existentes são:
Retropúbica: Quando corte é feito na região do umbigo,
Perineal: Quando retirada é feita através de um corte na região entre o ânus e o escroto.
Existe ainda a modalidade de cirurgia que é assistida por robô e é o método mais eficiente e preciso. Pois diminui as dores e os riscos, perda de sangue e o tempo de recuperação é mais rápido.
Contudo, mesmo que o procedimento seja realizado com o auxílio de braços robóticos, a disfunção erétil como efeito secundário será inevitável.
Reabilitação
A reabilitação da disfunção erétil varia conforme o grau de interferência sofridos pelos nervos que se encontram de cada lado da glândula prostática. Caso ambos os nervos sejam removidos, o paciente não terá mais ereções espontâneas. Nessa situação, a solução indicada será a instalação de um implante peniano, capaz de restaurar a função erétil. Existem dois tipos de impantes penianos; as próteses de silicone ou dispositivos infláveis.
O médico também poderá indicar medicamentos orais como Sildenafil, Vardenafil e Avanafil. Esses remédios aumentam o fluxo de sangue no corpo cavernoso do pênis e auxiliam na obtenção e manutenção de uma ereção satisfatória quando há estímulo sexual.
Quando as medicações orais não funcionam, outra opção são as injeções intracavernosas. Elas estimulam a ereção, direto no órgão genital e forma imediata sem depender de estímulo sexual.
Existe ainda a terapia à vácuo, que consiste na implantação de um dispositivo
dispositivo em volta do pênis que “suga” o sangue do corpo para o interior do pênis e gera a ereção.
Tempo para retorno da função
Como dito, o tempo de reabilitação pode variar de caso para caso. Mas, de modo geral, o período de recuperação lento, podendo levar até dois anos.
Para saber qual o melhor método que pode ajudá-lo nesse processo de reabilitação, faça um acompanhamento regular com o urologista.